Os Silêncios do palácio
Samt el Qusu - Les silences du palais-The silences of palace -1994
As palavras que se perdem nos corredores de um palacio, o silencio das amantes, das escravas, das mulheres.O que lhes resta é a união embalada pela musica.Os senhores desta fortaleza que oprime as mulheres estão no topo da cadeia, se alimentando do sexo.Alimento para a alma de um filme belo, Os prantos tambem se perdem ecoando o silencio nesse palacio de angustias.
Confronto de angustias neste filme tunisiano que tambem é um cinema que necessita de grito , de auto-confiança, apesar de ter o primeiro longa metragem filmado em solo africano (Les Cinq cavalheiros maudits, 1919 ) é um cinema engasgado na sua timidez e no seu silencio.
segunda-feira, 16 de junho de 2014
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Volta ao mundo em 80 filmes - Marrocos
As ruas de Casablanca (Ali Zaoua, prince de la rue) - 2000
De:Nabil Ayouch
Fedelhos, esses moleques abandonados a própria sorte não passam de fedelhos incômodos segundo a sociedade marroquina, talvez não tão incômodos pela natureza crua do pais aqui retratado.A ruas da glamurosa Casablanca estão infestados deles. Um funeral para um dos fedelhos é uma epopeia para um grupo de meninos de 12 anos, epopeia que passa por cicatrizes abertas, mães perdidas , violência nas ruas e naufrágios sociais.
Já o cinema marroquino se resume em uma exploração estrangeira.Até meados dos anos 50 o Marrocos servia apenas como locação exótica por vários países e depois de usado era jogado as ruas como em Casablanca. Mesmo o gigante Orson Welles levar a palma de ouro em Cannes pelo país por "Otelo" ainda não se tinha o reconhecimento de seu hino na entrega do premio.Foi em 1958 que a criança cinematográfica cresceu com o filme ironicamente chamado "O Filho Maldito" que Marrocos conseguiu sua emancipação. Agora, podemos apreciar fedelhos como os de As Ruas de Casablanca.
De:Nabil Ayouch
Fedelhos, esses moleques abandonados a própria sorte não passam de fedelhos incômodos segundo a sociedade marroquina, talvez não tão incômodos pela natureza crua do pais aqui retratado.A ruas da glamurosa Casablanca estão infestados deles. Um funeral para um dos fedelhos é uma epopeia para um grupo de meninos de 12 anos, epopeia que passa por cicatrizes abertas, mães perdidas , violência nas ruas e naufrágios sociais.
Já o cinema marroquino se resume em uma exploração estrangeira.Até meados dos anos 50 o Marrocos servia apenas como locação exótica por vários países e depois de usado era jogado as ruas como em Casablanca. Mesmo o gigante Orson Welles levar a palma de ouro em Cannes pelo país por "Otelo" ainda não se tinha o reconhecimento de seu hino na entrega do premio.Foi em 1958 que a criança cinematográfica cresceu com o filme ironicamente chamado "O Filho Maldito" que Marrocos conseguiu sua emancipação. Agora, podemos apreciar fedelhos como os de As Ruas de Casablanca.
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