7 Grandes filmes do
Canadá no seculo XX
O Canadá, como dito anteriormente na volta ao mundo, sofre com uma migração para os Estados Unidos, grandes diretores como Cronenberg e James Cameron migraram, mas mantém uma respeitosa filmografia mundial. No século XXI alguns clássicos surgiram, como Incêndios (2010) e a Obra Prima As Invasões Barbaras (2003), e lançando diretores como Denis Vileneuve que também já migrou. Aqui, minha lista dos 7 melhores filmes canadenses do Século XX:
7 – O Declínio do Império Americano (le Declin de L'empire Americain), de Denys Arcand, 1986.
Um dos filmes mais famosos do Canadá é a primeira parte de uma trilogia que tem As Invasões Barbaras e A era da Inocencia, Essa comédia dramática conta a história de amigos e professores que descorem vários assuntos e quatro amigas que saem de uma academia de ginastica que tambem são igualmente proseadoras.A segunda parte do filme eles se encontram para um grande jantar informal. Uma boa mistura intelectual e mordaz daqueles tempos “inocentes” como o diretor mesmo iria dizer futuramente.
6 – Jesus de
Montreal, de Denys Arcand, 1989.
Alegoria do divino, o filme traz Daniel, um ator que quer encenar a
Paixão de Cristo com seu grupo, a sua vida transcorre como a vida do
filho de Deus. Sacrifícios e desafios como o do messias são
experimentados por Daniel.
5 -Warrendale, de Allen
King, 1967.
Documentário bruto e seco dos anos 60 sobre uma instituição para
Adolescentes perturbados que tem uma espécie de tratamento
“livre”. Causou muita polemica na época (foi feito para a TV mas
não conseguiu ser lançado e migrou de mídia indo para no cinema) ,
um filme que apesar de ter envelhecido um pouco ainda é potente.
4 O doce Amanhã ( The
Sweet Hereafter ), Atom Egoyan, 1997.
Alguns se lamentam mas esse é o filme que revelou Egoyan para o
mundo. Conflitos de gosto a parte esse é seu melhor filme na minha
doçura opinião. Um acidente de ônibus escolar destrói a vida de uma
pequena cidade, explodindo de angustia seus habitantes. Filme
desgraçado no melhor sentido da palavra.
3 – O gênio e
excêntrico Glenn Gould em 32 curtas
(Thirty
Two Short Films About Glenn Gould
), François Girard, 1993.
Já conhecia o nome desse filme a
muitos anos e apenas recentemente pude aprecia-lo, é um exercício
formidável deve ter servido de inspiração a Tod Haynes criar I'm
not There, uma cinebiografia experimental de Gould Na verdade são 32
curtas que são apresentados de forma aleatória a vida do gênio
pianista, vivido por Colm Feore. Alguns são ensaios, alguns trechos
de sua vida e alguns depoimentos de pessoas que conviveram com
Glenn. Existem detratores do filme que o acusam de explorar muito as
excentricidades do pianista, porem como forma o filme é
deslumbrante.
2
– Gêmeos, Mórbida Semelhança (Dead Ringers), David Cronenberg,
1988.
Não dissequei-o, apenas o apresentei
anteriormente. Estado de choque e melancolia. Cronenberg é um monstro
falando das estranhas criaturas humanas, dois ginecologistas
gêmeos. Eles formam uma única alma atormentada que incomoda o expectador e
suas vitimas.
1
- Comprimento de Onda ( Wavelength), Michael Swon, 1967.
Para o primeiro lugar um filme incomum, que
muitos não irão talvez concordar, mas os atrativos para os
apreciadores do gênero experimental e estrutural é um deleite.
Inquietante como poucos, o filme de 45 muitos é solidão e poesia,
trata do mundo em uma caixa, um apartamento, tudo no infinito zoom
que é o filme, enquadrando uma imagem na outra parede, um
assassinato e Beatles fazem companhia ao processo.